Em meio à pior crise política e econômica pela qual o Brasil passa nos últimos 30 anos, o inferno na vida da presidente afastada atinge também seu guarda-roupa. Sem as centenas de assessores, mordomias sem fim e cartão corporativo com gastos liberados, o impeachment obrigou a petista a reformar o armário. Em vez de trocar tudo por roupas novas, a ex-chefe do Executivo teve que reformar vestimentas e se contentar em repetir roupas nos compromissos oficiais que ainda mantêm.
Nesta segunda (29), a presidente comparece ao Senado para um dos seus últimos compromissos oficiais: o depoimento no Julgamento final do Impeachment. E lá estava Dilma Rousseff envergando uma roupa que já havia usado neste mesmo Senado quando de sua posse para o segundo mandato.
Entre diversas outras mordomias, Dilma perdeu a 'boquinha' conhecida como "Bolsa Paletó" que garantia a petista gastos ilimitados na renovação de seu guarda-roupa à custas do erário público. Em julho, o jornal O GLOBO divulgou que o cabeleireiro Celso Kamura cobrava "só" de deslocamento para atender a presidenta a bagatela de R$ 5 mil. Essa farra também acabou.
Em ofício, à época da divulgação dos gastos de Dilma com roupas e maquiagem, o Palácio do Planalto afirmou que a produção de "uma autoridade do sexo feminino" é diferente e autorizou o ajuste nos custos porque uma mulher precisa de um profissional específico e não um maquiador padrão, como era o caso do ex-presidente Lula.
Pelo jeito, a 'presidenta' já está se acostumando com os novos tempos. Em Curitiba, Dilma não terá que se preocupar com a vestimenta. O uniforme é padronizado para todos os detentos!
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