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sexta-feira, 29 de julho de 2016

A única notícia boa na Eleição de Prefeito de São Paulo é que o PT já era!

Divulgada nesta sexta-feira, a nova edição da pesquisa Ibope de intenções de votos para a Prefeitura de São Paulo aponta o deputado Celso Russomanno (PRB) na liderança, com 29%. Russomanno já liderava a pesquisa anterior. Os quatro candidatos mais próximos dele continuam empatados dentro da margem de erro de quatro pontos porcentuais: Marta Suplicy (PMDB), com 10%, deputada Luiza Erundina (PSOL) com 8%, o prefeito e candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT), com 7%, e o empresário João Doria (PSDB) com 7%. Brancos e nulos somam 18% e 4% não responderam.

Russomanno ganharia de todos os adversários em um eventual segundo turno. A disputa mais acirrada seria com Marta (52% a 27%) e Erundina (54% a 25%). Contra Haddad, o candidato do PRB venceria por 59% a 17%, e com Doria a disputa ficaria em 57% a 17%.

Em um cenário sem Russomanno, Marta tomaria a dianteira com 18%, seguida de Erundina (12%), Haddad (9%) e Doria (8%).

Rejeição
O prefeito Fernando Haddad é o candidato com maior índice de rejeição, de 43%, seguido por Marta, com 36%. Erundina tem 28%, Russomanno registra 17%, e Doria, 13%.

A pesquisa contratada pelo Setcesp - Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de São Paulo e Região - ouviu 602 pessoas entre os dias 23 a 26 de agosto. A margem de erro é de quatro pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral com número SP-07058/2016. Os números desta sexta mostram um avanço, dentro da margem de erro, do candidato Celso Russomanno em comparação com a aferição feita pelo mesmo instituto divulgada no dia 21 de junho, enquanto os demais candidatos registraram índices semelhantes.

Na pesquisa anterior, Russomanno aparecia como líder na disputa pela Prefeitura de São Paulo com 26% das intenções de voto. O segundo lugar estava indefinido. Numericamente à frente aparecia a senadora Marta Suplicy, com 10%, seguida de perto pela deputada Luiza Erundina, com 8%. Ambas foram prefeitas de São Paulo pelo PT.

O prefeito Fernando Haddad estava com 7%. O empresário João Doria foi mencionado por 6% dos entrevistados e estava na frente do vereador Andrea Matarazzo (PSD), com 4%. O deputado federal Pastor Feliciano (PSC) apresentava o mesmo porcentual de Matarazzo: 4%. Já os deputado Major Olímpio (SD) e Roberto Tripoli (PV) acumularam 2% cada.

Na pergunta espontânea, em que os entrevistados são questionados sobre intenção de voto sem a apresentação dos nomes dos possíveis candidatos, pouco mais da metade (54%) declarou não saber em quem vai votar.

Haddad já era o líder no quesito rejeição: 46% não votariam nele de jeito nenhum. Marta era a segunda mais rejeitada, com 42%; Feliciano, 31%; Erundina, 29%. Já Russomanno era rejeitado por 22%.

Trem da alegria: Com brasileiros passando fome, Temer dá aumento a servidores federais

O "Diário Oficial da União" publicou nesta sexta-feira (29) a lei que reajusta a remuneração dos servidores da Câmara dos Deputados. O texto foi sancionado pelo presidente em exercício, Michel Temer, com um único veto, referente aos efeitos da lei, que começariam a valer em janeiro deste ano, o que significaria a concessão de reajuste com efeitos financeiros antes da data de sanção.

De acordo com o texto, o reajuste será feito de forma escalonada – 5,5%, a partir de 1º de janeiro de 201; 5%, a partir de 1º de janeiro de 2017, aplicados sobre as remunerações vigentes em 31 de dezembro de 2016; 4,8%, a partir de 1º de janeiro de 2018, aplicados sobre as remunerações vigentes em 31 de dezembro de 2017; e 4,5%, a partir de 1º de janeiro de 2019, aplicados sobre as remunerações vigentes em 31 de dezembro de 2018. O aumento também será aplicado aos proventos de aposentadoria e às pensões sujeitos a reajustes com base na remuneração do servidor ativo. As despesas decorrentes da lei correrão à conta das dotações orçamentárias da Câmara dos Deputados.

Na semana passada, foram sancionadas as leis que reajustam os salários dos servidores do Judiciário e do Ministério Público da União. Na quinta-feira (28), o "Diário Oficial" também trouxe a sanção das leis que aumentam os salários do quadro de pessoal do Tribunal de Contas da União (TCU) e dos militares das Forças Armadas.

Lula faz papel de bobo com denúncia contra Moro na ONU

Para a AMB, a Corte Internacional não deve ser utilizada para constranger o andamento de quaisquer investigações em curso no país


A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) manifestou nesta quinta-feira (28) seu repúdio à petição encaminhada pelo ex-presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, ao Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) na qual denuncia o juiz Sergio Moro e os procuradores da República que atuam na operação Lava Jato por "falta de imparcialidade" e "abuso de poder."

Para a entidade, a Corte Internacional não deve ser utilizada para constranger o andamento de quaisquer investigações em curso no país e, principalmente, aquelas que têm como prioridade o combate à corrupção. A AMB diz ver com "perplexidade" as "tentativas de paralisar o trabalho da Justiça brasileira".

"O Brasil possui órgãos constituídos de controle interno e externo para acompanhar o trabalho desempenhado pela magistratura. É inadmissível a utilização de quaisquer outros meios, que não os legais e constitucionalmente estabelecidos, para tentar inibir o trabalho de agentes públicos no desempenho de suas funções", diz a nota.

Para a entidade, o juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato é exemplo da intimidação aos magistrados de todo o País e "tem sido alvo recorrente de grande pressão" por sua atuação na operação.

No texto, a associação ainda reitera as críticas ao Projeto de Lei do Senado (PLS) que altera os crimes de abuso de autoridade. "Nas entrelinhas, o projeto prevê uma série de penalidades para tentar paralisar juízes e juízas, além de procuradores e policias, por desempenharem o seu ofício como determina a legislação", diz a entidade lembrando que, caso estivesse em vigor, a lei inviabilizaria uma operação como a Lava Jato.

"O país e toda a sociedade precisam estar atentos aos ataques contra o Poder Judiciário, para que tal absurdo não avance no Congresso Nacional, com o único objetivo de favorecer investigados e envolvidos em grandes casos de corrupção", segue a nota da AMB.

Por fim, a entidade aponta a importância de um "Judiciário forte e independente" e diz que qualquer movimento contrário "será um retrocesso contra a transparência e a resposta que o povo brasileiro espera no combate à corrupção".

Herança do PT: Taxa de desemprego é a maior da série histórica

A taxa de desemprego no país ficou em 11,3% no trimestre encerrado em junho deste ano. A taxa é superior aos 10,9% observados em março deste ano e aos 8,3% do trimestre encerrado em junho de 2015. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua foram divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado de junho deste ano é o mais alto da série histórica, iniciada em março de 2012. Segundo a pesquisa, o contingente de desocupados chegou a 11,6 milhões de pessoas, 4,5% (ou 497 mil pessoas) a mais do que o trimestre encerrado em março e 38,7% (ou 3,2 milhões de pessoas) a mais do que no trimestre encerrado em junho de 2015.

A população empregada (90,8 milhões de pessoas) manteve-se estável em relação a março de 2016. Já em relação a junho de 2015, houve um recuo de 1,5%, ou seja, menos 1,4 milhão de pessoas. Já os empregos com carteira assinada no setor privado (34,4 milhões) ficou estável em relação a março deste ano e caiu 4,1% na comparação com junho do ano passado.



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