Milhares de haitianos, acharam por bem vir ao Brasil. Através do Acre, governo há anos por uma casta petista, eles chegavam, ganhavam abrigo e ônibus de graça para o sudeste. Como todo governo petista, a transferência do problema para outros estados mantinha a propaganda de amigo dos necessitados e de quebra passava a conta da bondade para outros. Agora, com o fim do desgoverno petista, a realidade está mudando.
Os haitianos se instalaram no Brasil quando receberam residência especial após o terremoto de 2010, que devastou o país caribenho e matou cerca de 300.000 pessoas. Seis anos depois, muitos agora estão piorando a crise migratória na Costa Rica, que tem dificuldades para lidar com a maior chegada de pessoas desde as guerras civis que assolaram os países vizinhos durante a Guerra Fria.
Estável e relativamente abastada em uma região pobre e violenta, a Costa Rica tem enfrentado repetidas crise de imigração. Entre outubro de 2015 e março passado, cerca de 8.000 cubanos que rumavam para os EUA ficaram na Costa Rica depois que a Nicarágua fechou sua fronteira. Posteriormente, eles foram levados de avião para El Salvador e seguiram caminho para os EUA via México.
Sem documentoO ministro das Comunicações da Costa Rica, Mauricio Herrera, disse que os haitianos buscam tratamento semelhante ao dado aos cubanos. Uma decisão da Corte Suprema da Costa Rica impede o país de deportar cubanos e tem sido difícil devolver os haitianos ao seu país de origem porque muitos não possuem documentos de identidade e porque o Haiti resiste em aceitá-los de volta.
Nos últimos dois anos, a Costa Rica também recebeu milhares de migrantes de El Salvador, Guatemala e Honduras que fugiam da violência e da pobreza em seus países.
“Eles estão fugindo de situações muito difíceis”, disse a vice-ministra de Governo, Carmen Muñoz, a uma comissão do Congresso neste mês. “Eles já não têm emprego e milhares estão migrando do Brasil para os EUA em busca de um futuro melhor”.
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