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terça-feira, 2 de agosto de 2016

Acuado, agora réu e sem poder mentir, Lula admite conversas com Delcídio para comprar Cerveró

No primeiro processo em que se tornou formalmente réu, que tramita na 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília-DF e em depoimento prestado ao Ministério Público Federal, ainda na fase de inquérito, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve que admitir que manteve conversas sobre os desdobramentos do esquema de corrupção da Petrobras com o ex-senador Delcídio do Amaral.

Lula, sob evidente pressão das perguntas, advindas da minuciosa delação do ex-senador, também teve que admitir que as conversas versaram sobre a prisão de Cerveró. Porém, segundo ele, porque Delcídio estava ‘preocupado com as pessoas que estavam presas, por ser amigo delas’.

A justificativa de Lula é patética. Não convence ninguém, sobretudo quando ele também admite que foram três ou quatro reuniões sobre o assunto.

Ora, convenhamos, quem se reúne ‘três ou quatro vezes’ para discutir sobre a prisão de um corrupto, evidentemente também está extremamente preocupado com o assunto.

As ‘três ou quatro’ reuniões admitidas por Lula, corroboram a versão de Delcídio, de que foi o ex-presidente quem tramou e orientou a tentativa de ‘compra’ de Cerveró.

A 'alma mais honesta do Brasil' está prestes a ver sua máscara cair e é provável que o processo de obstrução de justiça deverá representar brevemente a 1ª condenação do ex-presidente.

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