Entre os que se posicionaram contra a punição ao peemedebista está o líder do governo de Michel Temer na Câmara, André Moura (PSC-SE). Alçado à função devido ao apoio de Cunha, o deputado só foi ao plenário nos últimos minutos da votação e apertou o botão de abstenção.
Carlos Andrade (PHS-RR), que disse ter achado Cunha um "bom presidente", votou contra. As deputadas Jozi Araújo (PTN-AP), Dâmina Pereira (PSL-MG) e Júlia Marinho (PSC-PA) e os deputados Wellington Roberto (PR-PB), Arthur Lira (PP-AL) e João Carlos Bacelar (PR-BA) também votaram pela absolvição.
O PMDB e os partidos do chamado "centrão" (PSD, PP, PR, PTB e PRB, principalmente), que eram a base de sustentação política de Cunha, o abandonaram na reta final.
No partido de Cunha, 52 da bancada de 66 votaram para cassá-lo, entre eles o líder da bancada, Baleia Rossi (PMDB-SP). No PSD, 33 de 35, entre eles Rogério Rosso (DF), líder da bancada, que teve o apoio do peemedebista na sua candidatura à presidência da Câmara, em julho.
PP (39 de 47) PTB, (13 de 18), PR (33 de 42) e PRB (21 de 22) também votaram majoritariamente pela perda do mandato do peemedebista, entre eles o candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomanno (PRB) e o ex-prefeito Paulo Maluf (SP).
O PSDB e o PT votaram em peso pela cassação. Não houve nenhuma ausência nessas duas bancadas, que estão entre as maiores da Câmara. No DEM, houve quase a totalidade contra Cunha. Só Marcos Soares (RJ) se ausentou.
Autores da representação que resultou na cassação de Cunha, PSOL (seis deputados) e Rede (quatro) também votaram em sua integralidade contra o ex-presidente da Câmara, incluindo a candidata à Prefeitura de São Paulo Luiza Erundina (PSOL).
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