Entre eles uma personagem que ganhou projeção na votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff, a deputada Raquel Muniz (PSD-MG).
Raquel Muniz não apareceu na cassação de Cunha, nesta segunda (12).
"Eu não estava bem. Estou em campanha no meu Estado, fiz uma caminhada muito longa e acho que peguei uma insolação", afirmou a deputada.
Questionada sobre sua posição, afirma que votaria a favor de Cunha. "Foi um bom presidente, deu celeridade à Casa, não tenho nada contra ele", disse.
Outro aliado de Cunha que não deu as caras foi o líder da bancada do PTB, Jovair Arantes (GO), indicado pelo peemedebista para relatar o processo de impeachment de Dilma. "Achei melhor não ir, simples assim."
As ausências contaram a favor de Cunha. Era preciso pelo menos 257 votos para que ele perdesse o mandato.
Outro que não foi à sessão foi o deputado Vinícius Gurgel (PR-AP), que renunciou à sua vaga no Conselho de Ética da Câmara após a Folha revelar que uma assinatura falsa sua foi usada em uma manobra pró-Cunha. A Folha não conseguiu localizá-lo nesta terça.
Notório aliado de Cunha, o líder do governo de Michel Temer na Câmara, André Moura (PSC-SE), só chegou à sessão minutos antes da hora da votação e apertou o botão de abstenção. Sua assessoria anunciou uma entrevista coletiva nesta terça-feira (13), mas ele não apareceu. Ele também não atendeu aos telefonemas da Folha.
Entre os dez deputados que votaram pela inocência de Cunha, Carlos Marun (PMDB-MS) foi o que mais se dispôs a defendê-lo publicamente.
"Faria tudo de novo. A tendência é até de a minha votação crescer nas próximas eleições. As pessoas buscam políticos com coragem de defender aquilo que pensam."
Marun afirma não ter se convencido de um delito que justificasse a cassação.
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