Os pagamentos teriam ocorrido em julho de 2004. Em e-mail trocado entre Marcelo Odebrecht, BJ, Bira e Henrique Valladares, no dia 6 de julho de 2004, tendo como assunto "programação extra", BJ pede para "Bira programar para semana que segue R$ 20 mil para Guerrilheiro, em São Paulo, e US$ 50 mil para Guerrilheiro, em Montevidéu, Uruguai", assinala relatório da Omertà.
Nas mensagens por celular e também por email capturadas nos arquivos dos alvos da Omertà, inclusive Marcelo Odebrecht - preso desde 19 de junho de 2015, na Operação Erga Omnes, desdobramento da Lava Jato - os investigadores encontraram milhares de citações a agentes públicos, políticos e personagens identificados apenas por codinomes. Um deles é o "Guerrilheiro".
A Omertà investiga as relações de Antonio Palocci com a Odebrecht. A cada momento mais sujeira e novos nomes e codinomes aparecem. Ateia é extensa.
Planilha apreendida durante a operação identificou que, entre 2008 e o final de 2013, foram pagos mais de R$ 128 milhões ao PT e seus agentes, incluindo Palocci.
As obras alvo do novo inquérito não tem relação necessária com as propinas pagas ao PT via Palocci. Novos nomes devem surgir, tanto de agentes públicos, como de políticos e operadores.
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