Segundo depoimento dos executivos prestado aos procuradores no âmbito da Lava Jato, a negociação foi feita com o empresário Márcio Toledo, atual marido de Marta.
Marta foi a segunda senadora com mais votos em São Paulo em 2010, com 22% do total, atrás do senador Aloysio Nunes (PSDB), que teve 30%.
Filiada ao PT desde 1980, partido em que foi ministra do Turismo no governo de Luiz Inácio Lula da Silva e da Cultura, na gestão de Dilma Rousseff, a senadora deixou a sigla em abril de 2015. Cinco meses depois, se filiou ao PMDB.
Em pesquisa Datafolha divulgada em julho, Marta aparece em segundo lugar na disputa pela prefeitura paulista, com 16%, atrás de Celso Russomano (PRB), com 25%.
Por meio de sua assessoria, a senadora afirmou à Folha que não recebeu doação da Odebrecht em 2010 e que "todas as doações da campanha foram contabilizadas oficialmente e declaradas à Justiça Eleitoral".
Márcio Toledo disse ser "leviana e mentirosa" a acusação de ter negociado os valores.
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